Transtorno afetivo bipolar


A fase maníaca do TAB poderá ser ativada por eventos associados a emoções positivas como, por exemplo: felicidade, autoconfiança em excesso, euforia ou otimismo. Emoções negativas como irritabilidade ou raiva; sono inadequado e estresse, também podem ser desencadeantes de um episódio maníaco.


Já eventos ligados à sensação de falhar em alcançar objetivos ou de fracasso, por exemplo, desencadeiam sentimentos de tristeza ou de baixa autoconfian-

ça, que podem ser desencadeantes de um episódio depressivo.


O TAB assim como a quase totalidade dos transtorno psiquiátricos impõe a pacientes e familiares um espaço permanente para expor suas dificuldades. Os familiares devem adotar estratégias para auxiliá-los, tornando-se assim importantes parceiros na aderência ao tratamento. Em contrapartida a sobrecarga aliada ao comportamento do paciente com TAB, propicia o surgimento de conflitos, provocando instabilidade da vida cotidiana. Em muitos casos a experiência aponta para a necessidade de que os familiares sejam efetivamente incluídos no tratamento, não só como parceiros, mas também como participantes da psicoterapia.

Estudos revelam que em pacientes com TAB, o uso de álcool aumenta o risco de crises, principalmente as depressivas, tentativas de suicídio e internações.


Tratamento


A terapia cognitiva consiste em auxiliar o(s) paciente(s) durante as sessões individuais ou em grupo na busca por uma maneira de perceber suas reações emocionais, físicas e comportamentais e torná-las adequadas à situação, modificando assim as reações disfuncionais.

Referências

Alloy LB, Abramson LY, Walshaw PD, Cogswell A, Grandin LD, Hughes ME, et al. Behavioral approach system and behavioral inhibition system sensitivities and bipolar spectrum disorders: prospective prediction of bipolar mood episodes. Bipolar Disord. 2008

Kessler RC. The epidemiology of dual diagnosis. Impact of substance abuse on the diagnosis, course, and treatment of Mood Disorders. Biol Psychiatry. 2004